terça-feira, 3 de agosto de 2010

Já que quero críticas e discussões lá vai!

Alguns domínios dos artistas, são o domínio do instrumental o qual trabalha, o objetivo pelo qual trabalha e a criatividade. Claro que não são reservas dos artistas isso, no entanto tomo por base esse escopo. Pois bem, aí está uma parte da realidade e método de trabalho. A arte se difere da filosofia, da ciência, do senso comum e do misticismo, em uma situação aos meus olhos. enquanto as citadas são formas de conhecimento, de se apropriar do meio, a arte é uma forma de expressão, porém não se separa. E aqui está, ao expressar algo, como um quadro pintado, há necessariamente uma apropriação de conhecimento (bem como outras situações). Ao expressar algo, isso exposto ao outros se expõe a crítica.

Sobre a crítica rapidamente. Essa se baseia em valores, um conhecido falava algo como "todos somos preconceituosos". Claro pois nosso preconceito são nossos valores. Se de antemão algo vai contra suas crenças, mesmo que não conheça esse "algo", a resposta provavelmente não será de uma "boa recepção". Pois bem, exposto isso, colocamos a crítica como transmissão de valores, assim todos podem ou tem possibilidade de ser crítico, no caso opinativo: "gostou da cor da parede?" "não, é clara demais". A crítica proficional surge de parâmetros mais longitudianis, onde o crítico se baseia pelo prazer e o belo, acaba por usar critérios contextuais de espaço e tempo, o crítico de arte acaba sendo (assim como o artista) um ponto de referência e convergência social, que registra e demarca a estética corrente difundindo e sendo uma espécie de araudo dizendo "aí vem o rapsambado". (referencial de refleção e citação: Costa, Cristina, Livro: questões de arte, editora Moderna, 2004).
Algo que acredito ser difícil ao crítico é esse "mundo sem fronteiras" e que o mundo ficou muito maior e mais rápido, no aspecto de pluralidade e produção."Nunca na história (desse país)" e do mundo se observou uma diversidade de produtos e uam facilidade de acesso, mas junto a isso nunca houve tanta produtividade, e dependendo da situação facilidade de produzir. Por outro lado o mundo ficou muito menor, se vislumbrar as comunicações. Esse contexto levanta outra situação, a "insuficiencialidade" do ser humano (algo que irei expor em outra oportunidade.
Aqui temos o seguinte quadro, o artista em sua individualidade expressa seu contexto, do qual faz parte, imagine isso num mundo do tamanho da europa (renascentismo e idade média) e imagine isso hoje no "mundo sem fronteiras" (sei que isso me soa como uma propaganda...tcham... ou "tim").
Acredito que uma crítica "bem feita" não fica no "sim", "não", ou "gostei" ou melhor ainda "uhum". Uma crítica para ser aproveitada por mim gira em torno de "sim, gostei, acho que isso ficou bom por causa disso daquilo, parara etc etc, e isso não ficou bom, na verdade ficou horrível, talvez um melhor jeito de fazer seja de cabeça para baixo".

Nenhum comentário:

Postar um comentário