Não raras vezes participei de discussões interessantes, que dão pano pra manga, entre “inimigos e aliados”, saindo de um cinema, onde o filme era baseado em um livro. E caramba, não é difícil ver o quanto isso acontece. Nessas conversações, sempre são apontados as falhas dos filmes, sim FALHAS. Raras vezes um filme consegue seguir a história, a citar O Senhor dos Anéis. “Mas pere lá home” (espere um pouco) como se diz em Lages, não me entenda errado e não se afobe. As falhas são insuficiências que o filme ou em geral a produção de um filme não consegue arcar. E também mirando outro prisma, o filme que tem por base um livro também é uma releitura, certo, uma “adaptação”. Algo mais ainda há nesse “pano pra fazer manga”. O filme proporciona uma história entre 1:30 h e 3 h. Pense ler o livro em Três horas (não acho que seja impossível, mas vai que né). Outra “cosa hame”, o filme levanta uma experiência áudio visual rica, ou seja “a resolução da história melhora muito”. De um ponto de vista isso significa que o relacionamento entre o espectador (homem) e o filme (objeto) tem uma certa relação rápida e rica, duma experiência emocional rica (só pra constar: emoção é a alteração do estado fisiológico do homem), já que dizem que o principal sentido do homem é a visão. E, se tu te lembrará muito bem dum filme que se pegou rindo, ou deu aquele nó na garganta, ou um “parpite” no coração etc, etc... Se por um lado se torna fácil, rico e rápido o alcançar a experiência da história pelo filme. Este como falei, em relação ao livro não raras vezes é “insuficiente”. Mas vamos adiante, o livro tem seu lado bom pois o leitor imagina e reapresenta no oco cucoruco (na mente hameee), o que o autor apresenta, um exercício de abstração não muito apreciado, mas constantemente sendo feito. Ahá, aqui a riqueza que antes era na resolução do que o filme apresenta, se mostra nos detalhes da história, onde o filme falhou a história é vitoriosa. Além de um sabor sobre “comer” o original. Entre prós e contras gosto de ler o filme e ver o livro, ou seria o contrário...?
Quando coloquei que raras vezes um Filme segue o livro, bem a vezes que o supera, na história, como em 300 de esparta (que no caso é um HQ, putz), ou na estética, como no caso de Stardust. Isso é facinante.
(Perdoai um escritor que no alto da noite pensou tudo isso com gírias da região).
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